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O estoque total de títulos com a marcação ESG (Ambiental, Social e de Governança) na B3 alcançou a marca de R$ 138,16 bilhões, o que representa um avanço de 26,38% em comparação com o final de junho de 2024, quando o estoque era de R$ 109,32 bilhões.
Em relação ao final de 2024, quando o número era de R$ 128,75 bilhões, a alta foi de 7%. Essa diferença de R$ 10,35 bilhões é o resultado da emissão de 23 novos títulos temáticos ESG entre janeiro e junho deste ano, segundo a plataforma ESG Workspace da B3.
Balanço
Ainda segundo dados da plataforma, a maior parte dessas emissões no período foi do setor de serviços de eletricidade. A lista inclui a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), e ainda a Coelba (Companhia Energética da Bahia) e a Celpe (Companhia Energética de Pernambuco). Outro destaque foi o setor de saneamento e gás, como a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento).
Entre as novas emissões, a rotulagem “social e ambiental” representa 76%, indicando que os projetos envolvem as duas frentes da agenda ESG. Além disso, as debêntures se mantêm como a principal opção de financiamento, escolhida por 20 das empresas titulares.
Os serviços de eletricidade também lideram o ranking de emissões quando os setores da economia são analisados separadamente, com 32% do total. Os demais setores têm participações mais pulverizadas, com índices inferiores a 15% individualmente.
Em nota, Leonardo Betanho, superintendente de Produtos Balcão da B3, afirma que a evolução registrada no primeiro semestre aponta para o “amadurecimento do mercado brasileiro na direção de uma economia mais verde, inclusiva e de baixo carbono”.